Documento investigativo e minucioso
que apresenta o resultado de trabalho de atualização de conhecimentos sobre um
tema específico e geralmente restrito, mediante revisão de publicações de
outros autores e também próprias. O objetivo da monografia é reunir
vários trabalhos e analisá-los comparativamente, com o fim de se promover a
atualização de um dado tema. Via de regra, a monografia é
constituída sob a supervisão de um especialista no assunto (professor ou
pesquisador), que será a autoridade acadêmica a validar ou não os argumentos
utilizados e a mostrar caminhos bibliográficos para o andamento da pesquisa.
Largamente utilizada como trabalho de
conclusão de cursos, é exigida na pós-graduação em nível lato-sensu, como
trabalho final ou de conclusão de cursos de graduação.
1 ESTRUTURA DA MONOGRAFIA
A estrutura da monografia estabelece
a seqüência em que devem ser dispostos os elementos que a compõem.
Disposição dos elementos:
Pré-textuais
Capa (obrigatório) Folha de rosto
(obrigatório) Ficha catalográfica (obrigatória), no verso da folha de rosto
Folha de avaliação (obrigatória) Dedicatória (opcional) Agradecimentos
(opcional) Citação ou epígrafe (opcional) Resumo na língua vernácula
(obrigatório) Sumário (obrigatório) Lista de ilustrações (se existirem gráficos
ou tabelas) (i) Lista de abreviaturas, siglas ou símbolos (opcional) (ii)
Textuais
Introdução Desenvolvimento Conclusão
Pós-textuais
Referências (obrigatório) Apêndice(s)
(opcional) Anexo(s) (opcional) Glossário (se necessário)
1.1 Elementos pré-textuais:
Capa
Capa é a proteção externa do
trabalho, devendo conter os elementos essenciais para que se possa identificar
o trabalho, o autor, a entidade em que foi produzida e a data de sua conclusão.
O nome do autor deve aparecer no auto da folha, digitado em fonte Arial 14,
todo em letras maiúsculas. Caso a tenha, o autor deverá identificar sua mais
alta qualificação acadêmica, p. ex.: CD (Cirurgião Dentista); Prof.
(Professor); Dr. (Doutor); etc. O título da monografia e subtítulo, se houver,
ocuparão a região central da folha em fonte Arial 16. Na porção inferior da
página grafam-se o nome da unidade acadêmica em fonte Arial 16 e, logo abaixo,
o local da sede da mesma, seguido do ano da conclusão do trabalho, fonte Arial
14. Centralizam-se todos os parágrafos e as letras da capa serão maiúsculas e
negritadas. A margem superior deve ser de 4cm, inferior e direita, 3cm e a
esquerda 3,5cm. (Anexo A).
Folha de rosto
Deve permitir maior número de
informações sobre a monografia. Além dos elementos constantes da capa, acrescenta-se,
entre o título e a identificação da unidade acadêmica, a exigência que motivou
sua produção em fonte Arial 12, com letras minúsculas, excetuando-se a inicial
dos nomes próprios. O nome do orientador do trabalho será digitado em letras
maiúsculas Arial 12. A palavra Orientador e as demais que permitem identificar
sua qualificação acadêmica têm somente as primeiras em maiúsculas. Todos os
elementos da folha de rosto deverão estar centralizados com exceção da
descrição do trabalho, que deverá ser colocada à altura dos dois terços, parte
inferior, à direita da página, em negrito. (Anexo B).
Ficha catalográfica
Deverá ser confeccionada, seguindo as
normas vigentes da ABNT e normalmente, as unidades acadêmicas dispõem de um
serviço de biblioteca que é encarregado de orientar os usuários em
procedimentos técnicos exigidos na produção do trabalho acadêmico. São
necessárias três palavras-chave, as quais não deverão constar no título da
monografia. Virá no verso da folha de rosto. (Confeccionada pela biblioteca).
Folha de avaliação da monografia
Deverá conter a identificação e a
exigência que motivou o trabalho, dados para serem avaliados, conforme cada
exigência. A folha deverá ser digitada em fonte Arial 12. O título AVALIAÇÃO DA
MONOGRAFIA deve ser digitado em Arial 14, na parte superior da folha, em
negrito e centralizado. (Anexo C).
Dedicatória(s)
É opcional, colocada após a folha de
aprovação e deve estar em página própria. Deverá vir alinhada à margem direita,
a 6cm da margem inferior.
Agradecimento(s)
Elemento opcional, colocado após a
dedicatória, em folha própria. Deverá vir alinhado à margem direita, a 6cm da
margem inferior.
Citação ou epígrafe
Elemento opcional, colocado após a
dedicatória. Deverá vir alinhada à margem direita, a 6cm da margem inferior.
Resumo na língua vernácula
Trata-se de uma resenha do trabalho
escrito, apresentando de forma concisa, pontos relevantes e as conclusões do
trabalho. Deve ser redigido na terceira pessoa do singular, com o verbo na voz
ativa, compondo-se de uma seqüência de frases concisas e objetivas e não de
enumeração de tópicos Não deve incluir citações bibliográficas.
Deve ser escrito em um único
parágrafo, em página distinta, contendo no máximo 500 palavras. Abaixo do
título RESUMO, um espaço duplo, precedido da respectiva referência
bibliográfica da monografia de acordo com a ABNT NBR 6023, de agosto de 2002.
Concluído o resumo, logo abaixo, deverá haver dois espaços duplos e as
palavras-chave, em negrito e apenas a primeira letra em maiúscula
(Palavras-chave), em no máximo de cinco palavras, as quais não devem constar no
título e subtítulo.
Ao rodapé deverá constar o comitê de
orientação, ou apenas: Orientador: nome.(Anexo D)
Sumário
Refere-se à indicação e enumeração
das páginas que contêm as divisões do trabalho. Deve-se listar obrigatoriamente
todos os itens que vierem após o sumário e nenhum item que estiver antes do
mesmo pode nele constar.
Os itens listados no sumário poderão
ter subdivisões, a critério do autor. O título SUMÁRIO, em letras maiúsculas,
deve ser centralizado no alto da página e digitado em Arial 14. Os itens devem
ser digitados em Arial 12. As páginas do sumário não devem ser numeradas e os
itens deverão estar na mesma margem, ou seja, sem indentação. (Anexo E)
Lista de ilustrações
Relação de gráficos ou tabelas
apresentadas no texto, devendo conter número, legenda e página. Coloca-se logo
após o sumário, recebendo paginação em algarismos romanos e iniciando com a
numeração “i”.
Lista de abreviaturas, siglas ou símbolos
É opcional. Relação alfabética das
abreviaturas, siglas ou símbolos utilizados no texto, seguidos das palavras,
expressões correspondentes ou significados, por extenso. Deve ser elaborada de
acordo com a ordem apresentada no texto. Lista própria para cada tipo. (Anexo
F).
1.2 Elementos textuais
Introdução
É a apresentação do trabalho como um
todo. Trata-se de um texto explicativo, onde o autor define o assunto,
transmite a idéia clara do tema, objetivos, justificativa e suas aplicações
práticas, problemáticas, metodologia utilizada. A introdução pode referir-se
aos tópicos principais fornecendo a ordem de apresentação dos mesmos.
Desenvolvimento
Trata-se da apresentação do trabalho,
propriamente dito. Está dividido em três ou quatro capítulos (média de 10 a 15
laudas/capítulo). Todo documento analisado deve constar na listagem
bibliográfica e ser referenciado conforme a Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT), na NBR 10520 de agosto 2002, ou de forma resumida na NBR 6023
de agosto 2002. (Anexo H).
Os nomes dos autores de todas as
contribuições citadas deverão, obrigatoriamente, constar das Referências
Bibliográficas. O desenvolvimento da monografia deverá ter no mínimo quarenta
laudas.
Conclusão
Apresentação dos alcances que os
resultados da pesquisa permitiram obter, atendendo aos objetivos propostos na
introdução.
1.3 Pós-textuais
Referências bibliográficas
Relação das referências
bibliográficas das publicações citadas no texto, de acordo com a ABNT –NBR 6023
de agosto de 2002 (modelos em Anexo H).
Apêndice e/ou anexo
Suportes elucidativos úteis à
compreensão do texto, como parte do trabalho. É um elemento em que são
incluídas matérias suplementares, tais como leis, normas, jurisprudências,
estatísticas, cópias de documentos e outros que acrescentam conteúdo ao trabalho.
Os apêndices e/ou anexos Identificados por letras maiúsculas consecutivas,
p.ex., APÊNDICE A, ANEXO A. Vêm imediatamente após as referências
bibliográficas e não podem ser de arquivos colados, ou seja, devem ser
digitados nas mesmas regras da monografia.
Glossário
Opcional e elaborado em ordem
alfabética.
2 APRESENTAÇÃO GRÁFICA E FORMALIDADES
2.1 Formato
A monografia deve ser impressa em
papel branco, de boa qualidade, formato A4 (21cm x 29,7cm), digitada em cor
preta apenas no anverso das folhas.
2.2 Digitação
Utilizar caracteres tipo Arial,
tamanho 12 para o texto, tamanho 9 em caso de notas de rodapé. Utilizar espaço
um e meio entre linhas. Espaço simples deve ser usado apenas em resumo, tabelas
longas, notas de rodapé, notas de fim de texto, títulos com mais de uma linha e
nas referências bibliográficas.
Todo parágrafo deve iniciar com
tabulação equivalente a 1,25cm da margem esquerda, devendo o texto ser
justificado. As margens devem ser: superior: 3cm; inferior: 2,5 cm; esquerda:
3,5cm; direita: 2,5cm.
Os títulos dos capítulos deverão ser
em caixa alta (CA), ou seja, em letras maiúsculas, Arial 14, em negrito e
centralizados. Para iniciar um novo capítulo, em página nova, a palavra
CAPÍTULO deverá estar a cinco centímetros da margem superior (3cm da margem +
5cm de espaço). São enumerados com algarismos romanos (CAPÍTULO I). Após um
espaço duplo, o título do capítulo. Iniciar o texto após dois espaços. Os
subtítulos em CA, Arial 12, em negrito, seguindo a numeração correspondente e
alinhados à margem esquerda. Os itens e subitens devem aparecer gradativamente,
em negrito, tendo apenas a primeira letra da primeira palavra em maiúscula
(exceto se for nome próprio), alinhados à margem esquerda, utilizando o sistema
de numeração progressiva. Após o título e subtítulo não colocar ponto final. Os
algarismos que numerarem os títulos e subtítulos não virão acompanhados de
ponto ou traço, separados por um espaço de caractere.
Entre um título ou subtítulo e o
texto deverá haver um espaço antes e um depois, conservando o espaçamento um e
meio entre linhas.
2.3 Paginação
A numeração deve ser colocada no
centro inferior da página, centralizada, Arial 10, localizada de modo que a
base superior do número esteja a 12mm da borda inferior do texto (última
linha).
Apenas para os elementos
preliminares: lista de ilustrações, de abreviaturas, siglas ou símbolos (se
houver), usar algarismos romanos minúsculos (i, ii, iii, ...).
Da introdução em diante, usar
algarismos arábicos (1, 2, 3, ...). A introdução corresponderá à página 1, mas
o número é omitido. A primeira página de toda a divisão principal, embora
contada, não recebe numeração.
2.4 Notas de rodapé
Têm a finalidade de prestar
esclarecimentos ou inserir no trabalho considerações complementares, cujas
inclusões no texto interromperiam a seqüência lógica da leitura. São de dois
tipos: bibliográficas ou de referências (informam ao leitor a fonte da citação
feita) e explicativas (fazem um comentário marginal ao texto). A numeração das
notas se faz por algarismos arábicos, devendo ser única e consecutiva. As notas
de rodapé devem ser separadas do texto por um traço contínuo, de cerca de um
terço da linha, a fonte no tipo Arial, estilo normal, tamanho nove, espaço
simples entre linhas. Alinhamento justificado para notas explicativas. Quanto
às notas bibliográficas, adotar um dos sistemas previstos pela ABNT (alfabético
ou numérico) para fazer citações de obras consultadas. Se a opção for pelo
alfabético, as referências devem ser ordenadas no final do artigo em uma única
ordem alfabética. Mas caso a opção tenha sido pelo sistema numérico, as
referências finais aparecem na mesma ordem numérica crescente. (Anexo G).
Maiores detalhes consultar a NBR 10 520 de agosto de 2002.
2.4.1 Notas de referência
A primeira citação de uma obra, em
nota de rodapé, deve ter sua referência completa.
Para as subseqüentes citações da
mesma obra, utilizam-se as expressões abaixo, abreviadas quando for o caso:
a) Idem – mesmo autor – Id.; b) Ibidem – na mesma obra – Ibid.; c) Opus
citatum, opere citado – obra citada –
op. cit.; d) Confira, confronte – Cf.; e) Passim –
aqui e ali, em diversas passagens – passim; f) Loco citado – no lugar citado – loc. cit.; g)
Sequentia – seguinte ou que se segue –
et seq.;
Obs.: as
expressões constantes nas alíneas a), b), c) e d) só podem ser usadas na mesma
página da citação a que se referem.
Nas páginas seguintes, para as
subseqüentes citações da mesma obra, pode-se fazer a referência reduzida a seus
elementos essenciais, com uma das seguintes formas:
Seqüência: autor (sobrenome em maiúsculas), data da publicação e página. Ex.: LAKATOS, 1991, p. 136. Seqüência: autor (sobrenome em
maiúsculas e nome abreviado), data da publicação e página. Ex.: LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica,
p. 136.
2.5 Citações
As citações podem ser transcrições
literais (citação direta) ou uma síntese do trecho que se quer citar (citação
indireta). Tanto num caso como no outro, as fontes devem estar indicadas, não
se admitindo transcrições sem a devida referência.
As citações diretas que ultrapassarem
três linhas devem vir em um parágrafo especial, dispensando-se as aspas,
separadas do parágrafo anterior e posterior por uma linha a mais, fonte do tipo
Arial, estilo normal, tamanho 11 e com recuo da margem esquerda igual ao dos
parágrafos (1,25cm) e espaçamento simples. Para citação de citação, utiliza-se
o termo em latim apud, cujo significado é junto a ou em ou a expressão citado
por. Se tratar de citação de citação direta, usar aspas simples. Deve ser
evitada e só usar quando for indispensável e não tiver possibilidade de acesso
ao original.
Nas citações de artigos de lei não se
insere a fonte na nota de rodapé, pois já se menciona a Lei ou Código
pertinente, logo após a menção do artigo. Para dar ênfase a um trecho de
citação, indicar a alteração, utilizando a expressão: grifou-se, entre
parênteses, ao final da redação. Porém, se o destaque já constar no original,
ao final menciona-se: grifo do autor.
Conforme a seguir, devem ser
indicadas:
a) supressões:
[...] b) interpolações, acréscimos ou comentário: [ ] c) ênfase
ou destaque: negrito.
As citações devem ser apresentadas
conforme a NBR 10520 ou de forma reduzida na NBR 6023. (Anexo G).
2.6 Normatização textual
a) Redação:
a monografia deve ser escrita na
terceira pessoa, em linguagem clara, concisa e de consistência gramatical e
seqüencial;
frases simples e curtas (média de
trinta palavras);
parágrafos médios (oito a 15 linhas);
capítulos médios (de dez a 15
laudas).
Destaque e diferenciação de palavras:
nomes científicos, palavras e frases
em língua estrangeira, títulos de obras (livros e periódicos), emprega-se
itálico, sem aspas;
para dar destaque a um termo, usar
negrito
títulos de capítulos ou de poemas vêm
entre aspas.
b) Aspas
Vão entre aspas duplas as citações de
até três linhas, incorporadas ao texto. A citação de citação vem entre aspas
simples. As citações longas, de mais de três linhas, são em bloco destacado do
texto, sem aspas.
c) Abreviaturas e siglas
Devem ser utilizadas na forma
recomendada por organismos de padronização nacional ou internacional ou órgãos
científicos de competências de cada área. Na primeira vez em que forem
mencionadas no texto, devem aparecer entre parênteses, precedidas da sua forma
por extenso. Ex.: Código de Processo Penal (CPP).
d) Símbolos
São as reduções de termos científicos
de forma gráfica invariável, sem ponto final ou desinência de gênero ou número,
como p. ex.: O (oxigênio), m (metro), cm (centímetro), min (minuto).
e) Fórmulas e equações
Devem aparecer bem destacadas do
texto. No caso de ocorrer várias fórmulas e equações, elas são identificadas
por números consecutivos, colocados entre parênteses na extrema direita da
linha.
f) Numerais
Em algarismos arábicos, mas por
extenso nos seguintes casos:
De zero a nove: cinco, sete mil, dois
milhões, ...
Dezenas redondas: vinte, trinta mil,
quarenta milhões, ...
Centenas redondas: duzentos,
quatrocentos mil, seiscentos milhões, ...
As classes separam-se por espaços;
Em todos os casos só se usam palavras
quando não houver nada nas ordens ou classes inferiores: 13 mil, mas 13 700 e
não 13 mil e 11 setecentos; 247 320 e não 247 mil e trezentos e vinte.
Acima do milhar, todavia, é possível
recorrer a dois procedimentos:
aproximação do número fracionário,
p.ex.: 23,6 milhões;
desdobramento dos dois termos
numéricos, p.ex.: 3 milhões e 535 mil
g) Frações
Indicadas por algarismos, exceto
quando ambos os elementos se situam de um a dez (um terço, 5/12); as frações
decimais são escritas com algarismos (0,5; 16,35).
h) Porcentagens
Sempre indicadas por algarismos,
sucedidos do símbolo próprio (5%, 25%).
i) Ordinais
Escritos por extenso de primeiro a
décimo, porém os demais na forma numérica (quinto, 15º).
j) Quantias
De um a dez se escrevem por extenso
(cinco reais), entretanto, quando ocorrem frações, registra-se a quantia
exclusivamente de forma numérica, acompanhada do respectivo símbolo (R$ 15,25).
l) Algarismos romanos
Usados normalmente nos seguintes
casos: séculos, reis, imperadores, papas, ..., de mesmo nome; grandes divisões
das forças armadas; reuniões, acontecimentos,..., repetidos periodicamente; e,
dinastias reais.
m) Horas
A norma manda: 3h20min e não a forma
usual: 3:20 (em horários).
n) Datas:
Quando por extenso, a indicação dos
milênios deve ser feita ordinalmente e a dos séculos, cardinalmente. Na
indicação numérica, usam-se algarismos romanos antepostos, no caso dos
milênios, e pospostos, no caso de séculos. Ex.: Segundo milênio antes da era
cristã = II milênio a .C.; século vinte = século XX.
O ano deve ser indicado numericamente
por todos os algarismos e não apenas pela dezena final.
Os meses são indicados por extenso ou
em algarismos arábicos ou, ainda, abreviados por meio das três primeiras
letras, seguidas de ponto quando minúsculas, e sem ponto, quando maiúsculas,
excetuando-se o mês de maio, que é escrito por extenso.
Ex.: 12 de abril de 1972; 12 abr.
1972; 12 ABR 1972.
As datas, quando indicadas
numericamente, seguem o uso internacional: ano, mês, dia. Ex.: 1972.06.05.
A indicação dos dias da semana pode
ser feita abreviadamente, da seguinte forma: 2ª-feira, 3ª-feira, 4ª-feira,
5ª-feira. 6ª-feira; sáb.; dom.
2.7 Ilustrações
As ilustrações aparecem no trabalho
para explicar ou complementar o texto. São as tabelas, quadros, gráficos,
fluxogramas, organogramas, gravuras, fotografias, mapas, esquemas, desenhos e
outros. Com exceção de tabelas e quadros, as ilustrações são nomeadas como
figuras, sendo indicadas no texto ou final do período, entre parênteses. As
ilustrações são numeradas em algarismos arábicos e em seqüência própria. Devem
ser inseridas o mais próximo possível do trecho a que se referem.
2.7.1 Tabelas e Figuras
Têm a finalidade de resumir ou
sintetizar dados, fornecendo o máximo de informação num mínimo de espaço. O
título da tabela ou quadro deve ser colocado acima da mesma (Tabela 1 - ....),
enquanto que o da figura, abaixo da mesma, com numeração própria e progressiva
(Figura 1 - ....). Para títulos longos de tabelas ou figuras deve-se empregar
espaçamento simples. Se retiradas de material consultado, indicar a fonte
(sobrenome do autor, ano de publicação e a página). Pode usar espaçamento e
fontes de letras com tamanhos menores que os do texto.
As figuras devem ser designadas e
mencionadas no texto pela palavra Fig., seguida do número de ordem ou
localizar-se entre parênteses no final da frase. O mesmo ocorre com as tabelas,
porém mencionadas no texto pela palavra Tab..
As tabelas são auto-explicativas e
pode-se fazer uso de notas e chamadas colocadas no seu rodapé, quando a matéria
nelas contidas exigir esclarecimentos. Devem ser construídas de acordo com as
diretivas da NBR 14 724 de agosto de 2002. Exemplo:
Tabela 1
- Suicídios ocorridos no Brasil em 1986, segundo a causa atribuída
|
||
Causa
atribuída
|
Freqüência
|
Percentagem
|
Alcoolismo
|
263
|
13,26
|
Dificuldade financeira
|
198
|
9,98
|
Doença mental
|
700
|
35,30
|
Outro tipo de doença
|
189
|
9,53
|
Desilusão amorosa
|
416
|
20,98
|
Outros
|
217
|
10,94
|
Fonte:
IBGE (1988)
|
2.8 Revisão de português
Sugere-se ao aluno que, depois de
concluída a monografia, faça uma revisão de português.
2.9 Orientador
De acordo com o Regulamento para a
elaboração da monografia do Instituto Machadense de Ensino Superior (IMES), nos
seus art. 29 e 30, compete ao professor orientador cumprir todas as etapas de
avaliação e critérios previstos no regulamento e, estabelecer, juntamente com
seu orientando, o plano de trabalho e cronograma de execução das atividades
registrando-as na ficha de controle de orientações.
2.10 Encadernação
Após a apresentação da monografia e
efetuadas as eventuais correções, em sua versão final, deverá ser entregue um
exemplar encadernado em capa dura, de cor vermelha para a Faculdade de Direito
e em azul para a Faculdade de Administração, com letras em dourado (conforme
padrão), cuja capa será exatamente igual à falsa folha de rosto. Na lombada
deverão ser impressos na parte superior, o semestre e ano da apresentação,
longitudinalmente o título da monografia, e na parte inferior o nome do autor
(SOBRENOME, iniciais do nome).
BIBLIOGRAFIA
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS. NBR 6023: Referências bibliográficas. Rio de Janeiro: ABNT, ago.
2002. ______. NBR 14724: Informação e documentação; trabalhos acadêmicos;
apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, ago. 2002. ______. NBR 10520: Informação e
documentação; apresentação de citações em documentos. Rio de Janeiro: ABNT,
ago. 2002. FRANÇA, Júnia Lessa; VASCONCELLOS, Ana Cristina. Manual para
normalização de publicações técnico-científicas. 7. ed. Belo Horizonte: UFMG,
2003. HENRIQUES, Antonio; MEDEIROS, João Bosco. Monografia no curso de direito:
trabalho de conclusão de curso: metodologia e técnicas de pesquisa, da escolha
do assunto à apresentação gráfica. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2004. MÁTTAR NETO,
João Augusto. Metodologia científica na era da informática. São Paulo: Saraiva,
2003. 261 p. MEZZAROBA, Orides; MONTEIRO, Claúdia Servilha. Manual de
metodologia da pesquisa no direito. 2. ed. rev. São Paulo: Saraiva, 2004. 329
p. NUNES, Luiz Antonio.Rizzatto. Manual de monografía jurídica: como se faz uma
monografía, uma dissertação, uma tese. 3. ed. rev. aum. São Paulo: Saraiva,
2001. 220 p. OLIVEIRA, Luiz Cláudio Vieira de. Técnicas de comunicação
científica. Belo Horizonte: [s.n.], 2003. Apostila. OLIVEIRA, Sílvio Luiz de.
Metodologia científica aplicada ao direito. São Paulo: Thomson, 2002. 282 p.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Os passos da pesquisa científica. Apostila de
introdução aos estudos da educação. São Paulo: FEUSP, jan./jun. 1999.
Fonte: www.fumesc.com.br